sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Dolorosa saudade

Sozinha no meu quarto, olhando as luzes da cidade,
Deixo que as lágrimas molhem o meu rosto.
Permito que a saudade venha sem pudor e possua a minha alma.

Eu sinto rasgar por dentro uma dor descabida, uma dor lacerante.
Fecho os olhos e parece um filme, nele você me abraça e tudo é esquecido, a dor da distância é um mero sonho.

Ah! Meu amor queria você comigo agora!
Como eu queria!
Cada lágrima por mim chorada, é por você, é por nós,
É pelo nosso amor.

Cada choro silencioso no travesseiro em minhas madrugadas,
Que ninguém vê, é pelo mesmo pranto que sei chorado por ti.
Sei que a mesma dor que dói em mim, te dói também.
Sei que você se desespera comigo!

Ah! Meu amor, mas quando nos encontrarmos,
Que emoção será, me abandonarei em seus braços,
E tudo terminará.

Ficarei no seu aconchego, e me esquecerei do tempo,
Da dor, da maldade e de tudo que nos trouxe a dolorosa saudade.

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