sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Não vale mais sofrer

Vaguei pela noite sem destino sentido falta de alguém
Sentindo falta de você!
Talvez em sua cama macia você não soube que nas madrugadas
Acordava sentindo sua falta.
Meu travesseiro foi meu ombro, foi o que aplacou a minha dor.
Essa saudade do seu corpo, do seu cuidado, do seu falar doce.

A noite chegava e presa entre quatro paredes te chamava,
Mas você não podia me ouvir, não podia me sentir.
Seu sono era pesado, seu coração estava distante.
Distante de mim.

Em seus sonhos uma mulher te abraça,
Diz o quanto te ama e você sem pensar esquece tudo.
Só que essa mulher não sou eu.
Você nem nota!

A muito tinha se esquecido de mim,
Se esquecido pra lembrar de alguém que não morreu,
Mas que nem lembrava de ti, simplesmente te esqueceu!
E você se humilhava, rastejava e eu no meu canto apenas olhava,
Olhava no teu rosto e via dor por alguém que jamais te deu valor!

Eu que nunca te fiz chorar,
Eu que jamais tinha deixado de te amar.
Você não soube me cuidar.
Não soube me amar.
Me desprezou, me ignorou e agora pede pra voltar.
O que pensar?

Não quero mais chorar, você nunca me pertenceu!
Que continue assim, o meu pranto secou.
Encontrei um novo amor.
Um homem que soube me dar valor.

Soube reconhecer em mim que sou mulher.
Mulher de verdade, com vaidade.
Soube me enxergar como você jamais o fez.
Não estou à disposição, tem dono agora o meu coração.

Um dia quando o frio deitar do teu lado sobre a cama
Em noites de inverno, feche os olhos.
Lembre-se de mim, pois foi assim que fiquei quando você
Abandonou-me por ela!

Seja feliz com a escolha que fez, por que agora chegou a minha vez!

Dolorosa saudade

Sozinha no meu quarto, olhando as luzes da cidade,
Deixo que as lágrimas molhem o meu rosto.
Permito que a saudade venha sem pudor e possua a minha alma.

Eu sinto rasgar por dentro uma dor descabida, uma dor lacerante.
Fecho os olhos e parece um filme, nele você me abraça e tudo é esquecido, a dor da distância é um mero sonho.

Ah! Meu amor queria você comigo agora!
Como eu queria!
Cada lágrima por mim chorada, é por você, é por nós,
É pelo nosso amor.

Cada choro silencioso no travesseiro em minhas madrugadas,
Que ninguém vê, é pelo mesmo pranto que sei chorado por ti.
Sei que a mesma dor que dói em mim, te dói também.
Sei que você se desespera comigo!

Ah! Meu amor, mas quando nos encontrarmos,
Que emoção será, me abandonarei em seus braços,
E tudo terminará.

Ficarei no seu aconchego, e me esquecerei do tempo,
Da dor, da maldade e de tudo que nos trouxe a dolorosa saudade.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Rosto de Boneca

Os olhos que se ascendem no espelho são vivos e doces.
Olhar de anjo.
Cabelos que caem em cascatas pelos ombros como o véu de uma noiva,
Cortina de cachos negros que brilham no reflexo do sol.
Os seus dedos delicados escondem as travessuras aprontadas por ela.
A mulher com rosto de boneca!

A mulher que às vezes é menina.
Menina que às vezes é mulher.
Ela dança, brinca, ri
Não perde a beleza de menina.
E jamais se esquece da sua graça de mulher.

Seu rosto de boneca, a muitos engana.
Alguns acham que a boneca não tem vida.
Oh! Que ilusão dos desavisados, pois ela tem tanta
Vida que trás vida aqueles que não tem, somente com
Seu belo sorriso.

Essa menina-boneca é uma mulher incrível.
Ela sabe encantar os que estão ao seu redor com maestria,
E fazer do que esta triste o mais feliz dos mortais.

Ah! Rosto de boneca seja sempre essa menina,
Que a todos vem encantar.
Seja sempre essa mulher, madura em seus sentimentos.
Muitos adjetivos tu terás, boneca de porcelana, menina bonita, mulher madura que sabe amar!
Sempre serás a minha menina com rostinho de boneca, que
Encontrou o meu caminho somente pra me alegrar!!!




Dedicado: A Roseh Schimidt